segunda-feira, 28 de julho de 2008

“Os fins justificam os meios – Já pensou se tivesse(@)?”

Estava domingo, com uma preguiça descomunal, jiboiando em frente a TV, quando iniciou a transmissão de uma reportagem sobre a “internet” ou usando uma expressão adorada por todos: “Advento da internet”, esta matéria explorou os beneficios da utilização da intenet no mundo/mercado atual, a facilidade em realizar negocios, conhecer pessoas e lugares sem se locomover, ou seja, basicamente explicar que todas as informações do mundo estão disponiveis, permanentemente acessiveis, e ao alcance de “todos” – não concordo com tudo isso, mas tudo bem. Sabemos que a Internet vem causando um impacto muito grande em várias áreas de atividade humana. As possibilidades abertas para negócios, ciência, comunicação social, ensino, trabalho à distância e até mesmo lazer eram inimagináveis anteriormente, graças à capacidade de comunicação, extensão mundial, capilaridade e à interatividade da rede.

A Internet é emblemática, como a revista terceiro setor declara “A internet criou a revolução informacional". Ela vem sendo desenvolvida no sentido de desempenhar um papel fundamental no processo econômico da economia capitalista coberto por uma "teia" onde todo mundo que vende e consome, pode viabilizar transações comerciais em escala mundial.

Na sociedade da informação "a informação torna-se objeto imediato de trabalho da maior parte dos indivíduos". Neste contexto, o trabalho se reformula. Diminui a importância do "trabalho vivo" diretamente na produção, no sentido de Marx (1974), diante da automação da produção.

Não vou falar sobre os pontos negativos desta ferramenta que se torna cada dia mais necessária na vida das pessoas, quero sim, propor um lampejo criativo com vocês.

Imaginem, se uma das maiores personalidades, a meu ver, nas ciencias politicas “Nicolau Maquiavel” tivesse tido tido acesso a Internet? Fico imaginando que para um pensador que nasceu na época da renascença italiana, mas especificamente em Florença na Itália em 1469, e foi responsável por uma das grandes obras da Historia, apenas utilizando de sua experiencia e seu poder de observação, (“O Principe” – Neste livro ele apresenta os tipos de principado existentes e expõe as características de cada um deles. A partir daí, defende a necessidade do príncipe de basear suas forças em exércitos próprios, não em mercenários e, após tratar do governo propriamente dito e dos motivos por trás da fraqueza dos Estados italianos, conclui a obra fazendo uma exortação a que um novo príncipe conquiste e liberte a Itália). Imaginem bem se ele tivesse tido acesso a um grande volume de teorias e escritos, apenas com um click? Pensem, talvez qual seria o volume de sua contribuição no mundo moderno? Tendo em vista que “O Principe” é uma obra de cabeceira para todos os pensadores, politicos, filosofos e todas as pessoas públicas que alcaçaram ou almejam alcançar o sucesso.

Agora imaginem se ampliarmos isso para todos os grandes pensadores, filosofos e escritores, bem como suas teses que revolucionaram todos os campos da atividade humana? Se todos tivessem a possibilidade de trocar teorias e debate-las em tempo real, imaginem quantos escritos e teorias fantásticas poderiam ter sido produzidas? Já imaginaram Socrates e Suz Tzu ou ainda René Descartes e Thomas Hobbes compartilhando/trocando teorias em tempo real? Se Karl Marx, Weber, Durkheim tivessem travado um duelo sobre suas teorias sobre patologias sociais e politicas, interagindo em tempo real, quem sabe no MSN? hehehe!! rapaz isso me arrepia só em pensar!!!! Eu acredito que sim, realmente teriamos T.N.T pura em todas as áreas de estudo. Acredito também que, como tudo na vida, a Internet tem seus pontos positivos e negativos não vou fazer um debate de qual destes pontos se sobressaem, e talvez também este devaneio filosófico, que acabei de propor, tivesse tido mais pontos negativos – eu duvido, hehehe!!! Mesmo assim, eu adoraria pagar pra ver.

Pra finalizar e apenas para finalizar, um pouco mais do pensamento de Maquiavel: Ele não foi um pensador sistemático.Ele utiliza o empirismo para escrever através de um método indutivo e pensa em seus escritos como conselhos práticos, sendo além disso antiutópico e realista. A teoria não se separa da prática em Maquiavel. Os conceitos desenvolvidos por ele rompem com a tradição medieval teológica e também com a prática, comum durante o Renascimento, de propor Estados imaginários perfeitos, os quais os príncipes deveriam ter sempre em mente. A partir da observação da política de seu tempo e da comparação desta com a da Antiguidade vai formular o seu pensamente por acreditar na imutabilidade da natureza humana.

Ok!! Já Filosofei demais por hoje!!! Um viva ao Ócio Gegenerativo!! Abraços a todos!!!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Papo cabeça – ócio particular ou infinito degenerativo? - Textos cruzados com escritas distintas!

CABEÇA – INFINITO PARTICULAR
O que fazemos com a nossa mente e criatividade quando chegamos em casa com tudo a organizar, filhos a criar, contas a pagar... como lidamos com a família e o parceiro no cansaço e nas cobranças do dia a dia, como transformar uma pessoa tão comum e complexa quanto nós mesmo em príncipes/princesas a nos salvar de todo este mundo real?

Às vezes, acredito que prefiro a Matrix, que não quero ter o controle de tudo, que não quero mesmo saber como tenho que proceder com cada uma das situações... me dá vontade de mandar a empregada ao espaço, as contas idem, de deixar a casa “um brinco” com uma varinha de condão, de que as crianças sejam saudáveis e felizes pra enfrentar a vida por si (que não seja eu a ter que guiar tudo isto) e que haja uma pessoa a me esperar, servir e suprir, especialmente se eu não tiver que fazer nada em troca...

Acho que prefiro a “pílula azul”, que queria tudo isto e todo o mais num na ânsia insaciável do aqui e agora... e vc?

CABEÇA – ÓCIO DEGENERATIVO
Cacete!!!!
Quanta loucura, que viagem!!!
Gostei principalmente desta vara de condão, me empresta?
Poderia ter um freezer da SKOL cheio o tempo todo, uma televisão que só transmitisse futebol e esportes em geral, ter uns dez empregados, vários carros esportivos e não me preocupar com dinheiro.

Talvez essa relação de pensamentos ou desejos entre “homem x mulher” mereçam atenção especial e um belo texto.

Guiado nesta inspiração proponho um bate-bola entre nossos blogs (Filosofia X Relações interpessoais), e para começar que tal um título para esta conversa o que me diz de 1-Ócio Particular ou 2- Infinito Degenerativo?

Então vamos a primeira etapa: no meu primeiro texto resolvi explicar o ócio Degenerativo fazendo uma analogia com a Teoria da Caverna de Platão, pra não ser repetitivo e mais ousado, pra chegarmos a um consenso sobre a mente e o ócio usarei outra teoria, o que me diz da “Teoria do Caos”?.

A teoria estabelece que uma pequena mudança ocorrida no início de um evento qualquer pode ter conseqüências desconhecidas no futuro. Isto é, se você realizar uma ação nesse exato momento, essa terá um resultado amanhã, embora desconhecido.
Um dos idealizadores da teoria, “Meteorologista - Edward Lorenza” utilizava para entender fenômenos meteorológicos, após algumas experiências ele afirmava: “Que uma pequena alteração nos números de uma máquina que simulava a massa de ar poderia transformar completamente seu padrão. Segundo ele seria como se o bater das asas de uma borboleta no Brasil causasse, tempos depois, um tornado no Texas. Fundamentado em seus estudos, ele formulou equações que demonstravam o “efeito borboleta”. Origina-se assim a Teoria do Caos”.

Penso que esta explicação serviria como contraponto, ou seja, não ler, escrever ou produzir escritos, da forma como gostaria me remete a um ócio degenerativo pessoal, isso não quer dizer que estava totalmente parado apenas com dificuldades e preguiça de alçar novos vôos. O fato de retomar, mesmo que timidamente, a estas pequenas atividades, penso que “por pura pretensão minha é claro” possa ser um efeito borboleta, na vida de alguém, nem que seja na minha (rsrs). Porém deixo uma indagação Particular Infinita (sacou o trocadilho horrível que usei?), não seria então melhor pararmos e voltar ao ócio? Pelo menos assim evitaríamos tornados no Texas ou catástrofes piores no mundo todo, hehehe!!!

CABEÇA – INFINITO PARTICULAR
Não tenho a pretensão de responder... mas de contrapor o questionamento... =)
Antes de qualquer coisa, vale frisar que acredito que a filosofia trate justamente das relações pessoais, desta forma, todas as teorias – criadas, debatidas, a serem construídas – tem uma ligação direta com todas as conjugações entre os verbos ser e estar.

Por isso mesmo, creio que “a borboleta bate as asas” assim como a peixinha Dori de “procurando Nemo”, continua a nadar... Portanto, independente da sua decisão de continuar no ócio ou não, o tornado vai acontecer... só não sei onde... o que difere o local do tornado, é justamente o que vc decide fazer... se continuar parado tem um efeito e se resolver sair da inércia, tem outro... e eu tenho uma pergunta: qual das duas situações te desafia mais?

E se vc experimentar a pílula azul?
Se descobrir que o filé não tem gosto de filé, mas que tem o sabor que te levaram a acreditar que tem?

O ócio não é apenas “folga, repouso, quietação, espaço de tempo em que se descansa, falta de ocupação; inação, preguiça”, mas “trabalho leve, agradável”, uma possibilidade de ir além, de poder alçar vôos mais altos... de se enxergar águia ao invés de galinha e, assim como na obra de Leonardo Boff, entender que não precisamos ser galinhas simplesmente porque fomos criados juntos com elas quando nossas asas de águia foram feridas.

A Dori encontra o Nemo mesmo sem ter condições de lembrar as últimas palavras dos minutos anteriores, simplesmente pelo fato de saber o que busca, de acreditar... e vc? Não quer bater as asas na vida de alguém?

CABEÇA – ÓCIO DEGENERATIVO
Sabe de uma coisa, lendo nosso texto, fiquei me perguntando: Que porra é essa? Rsrs!!! Realmente a “Filosofia tenta interpretar o mundo, entender e transformar o homem, isto é, todo tema importante é assunto de preocupação filosófica à procura da verdade”. Mas acho que estamos exagerando, hehehe!!!

Quanto aos vôos mais altos, na teoria do caos, me referia que se uma borboleta ao bater as asas provoca um tornado em outra parte do mundo, imagine então filosofar usando (Ócio, Degeneração, Infinito, Particular, Borboleta, Peixe Nemo, Galinhas , Aguiás e tantas outras viagens quanto possamos fazer), tenho medo que o resultado de tanta seqüela acumulada, possa causar um efeito no administrador do BLOGSPOT e trazer com isso a interrupção de nossos Blogs por apologia ao devaneio generalizado. A pílula azul é (ECSTASY)? Se for não to afim de tomar,hehe!!! Quanto ao sabor do filé, isso é ruim, mas talvez eu possa me acostumar, meu verdadeiro medo realmente é de começar acreditar que posso me desviar de balas, hehehe!!!

Mas concordo com você não vou mais me acomodar, “isso graças a você e outros amigos”, vou sim alçar novos vôos sejam estes solos ou em duetos massas como esse que tem em sua essência um PARTICULAR INFINITO. Por hoje pra mim chega de filosofia, e pra não perder o costume: Um viva ao ócio Degenerativo, hoje com pitadas “Infinitamente Particulares”.

Comentem nos dois:
http://maklaine.blogspot.com e http://ociodegenerativo.blogspot.com
Também aceitamos sugestões para novos papos cabeça!!! =)
(e ticket alimentação, vale transporte e afins! rsrsrsrs)

terça-feira, 22 de julho de 2008

O ócio Degenerativo e o Pensar Filosófico

Realmente estou tentando vencer meu ócio degenerativo, comecei a reler e discutir alguns livros e textos do armário, principalmente os de filosofia, sacaram minha evolução? É isso mesmo, adoro filosofia. Você não suporta!!!! Problema seu, hehehe!!!

Depois de reler alguns textos e me animar novamente com minha “utopia teórica” fiquei imaginando, talvez possa fazer algo diferente, quem sabe romper alguns paradigmas ou tomar uma atitude filosófica? Quer dizer utilizar o raciocínio fundamentado e lógico, buscar uma visão crítica e adulta da realidade com convicções sustentadas. Todos que gostam de filosofia sabem que em todos os tempos a Filosofia tenta interpretar o mundo, entender e transformar o homem, isto é, todo tema importante é assunto de preocupação filosófica à procura da verdade.

“A Filosofia pode ser vista como um modo de pensar, uma postura diante do mundo. A filosofia não é exata, como um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de tudo, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de sua pura aparência”.

Sendo Assim, queria propor uma nostálgica brincadeira ou quem sabe uma discussão Filosófica sobre um fato da década de 80, mais especificamente sobre uma expressão/gíria utilizada na época. É isso mesmo que estou propondo, uma conversa legitima e tipicamente “oitentista”. A expressão que me refiro é a palavra: FLAU ou FLAW como queiram... Como assim não entendeu? Você não conhece a expressão? Que país você vive? Ou ainda que década você nasceu? Nestas horas me sinto um Tiranossauro Rex por ser da década de 70. Tudo bem vamos as explicações: “Flau” significa (chato, mala, traíra ou seja um tremendo F.D.P), ou seja, um estereótipo conhecido por todos, hehehe!!! Com certeza, deve estar presente em sua vida, te perturbando no trabalho, em casa, te paquerando nas baladas, ou pior ainda: Sempre pedindo favores ou dinheiro emprestado!! Conhece ou não alguém assim? Agora que o conceito está mais claro acredito que vocês possam ter pensado em algumas pessoas, mas a expressão FLAU não é aplicada somente a pessoa mas a fatos e acontecimentos cotidianos que fujam a um padrão, no mínimo, aceitável. Estamos sujeitos, em algum momento, a estar participando, ajudando a um acontecimento FLAU ou quem sabe, perto ou acompanhado de uma pessoa FLAU, hehehe!!! Para geração mais nova, mesmo sem conhecer ou utilizar a expressão, talvez tenham visto seus pais, tios ou primos dizendo “Esse cara é muito Flau, bicho” ou então “Você é um cara massa, como consegue andar com fulano? ele é muito flau”. “Essa festa tá FLAU demais”, “Que (roupa(F)/chuteira(M)) mais FLAU é essa meu irmão”

Pois é esta expressão era usada em demasia e fazia parte de nossas vidas, sempre citadas nos bate-papos, nas esquinas, nas conversas e rodinhas adolescentes, em botecos, enfim em todos os lugares. Isso me trouxe um questionamento!! Eu deveria ter lutada para incluir a palavra (FLAU) como uma expressão ou palavra oficial da língua portuguesa, hehehe!!! Mas como é comum a todas as gírias e expressões surgidas da criação popular, após alguns anos mas especificamente entre o final da década de 80 e começo da década de 90, esta cai em desuso e outras a substituem, então qual o motivo de falar de uma gíria? É que esta em especial ainda é citada pelas pessoas de minha geração, com um tom de melancolia/saudade, eu mesmo não consigo esquecer e sempre que vejo algo ou alguém com o perfil certo sou o primeiro a aloprar “Esse cara é muito FLAU” ou “Essa coisa é muito FLAU”, hehe!!

Mas vou relatar um fato que ocorreu comigo sobre esta expressão que foi bastante curioso, recentemente viajei a trabalho com alguns técnicos da empresa em que trabalho no meu estado para participar de um treinamento, e quem diria esta expressão (FLAU) quase me meteu em confusão, em uma das intermináveis reuniões de trabalho nesta viajem tínhamos que elaborar rapidamente o escopo de um projeto cultural que fosse economicamente sustentável. Na divisão dos grupos conhecemos uma galera de outro estado que tinha interesse em desenvolver um trabalho parecido com o nosso, assim por afinidade e pressão para não perder pontos resolvemos nos unir, eram pessoas inteligentes, bacanas/gente fina, fizemos um puta escopo de projeto e depois ainda conversamos bastante sobre projetos culturais e trocamos bastante figurinhas, como de costume pra relaxar paramos num boteco e tomamos umas cervejas, batemos uma sinuca e jogamos muita conversa fora, pra resumir o dia tinha sido proveitoso. Porém na hora da despedida um individuo da turma deles falou pra gente: cara quero conhecer seu estado vocês são muito FLAU. Caralho Velho!!! Quase dei uns “catiripapos” no moleque, todo mundo que estava comigo ficou puto e eles sem entender nada, por imaginar que se tratava de um equivoco geográfico resolvi perguntar ao infeliz o que FLAU significava para ele, e o rapaz prontamente disse que se tratava de uma pessoa (maneira, descolada, viajada) e que na concepção dele era certo de que esta expressão teria vindo da palavra inglesa “FLY”, tudo bem aceitamos as desculpas, ficou tudo tranqüilo, até porque o Brasil tem uma diversidade étnica-cultural muito grande, temos vários países dentro de um. Mas ao mesmo tempo fiquei muito pensativo, na verdade puto, porque neste país se acredita que tudo que existe vem de fora? E aí me pergunto, será que eu estou velho e resmungão ou isso é uma patologia social do Brasil atual? Pensando bem poderia até intitular isto como “A americanização de tudo” fiquei imaginando, será que até as gírias da minha época vamos deixar americanizar? Tudo hoje é americanizado não temos mais restaurantes temos self-service, nem lojas de móveis e sim show-room, e ainda temos drive-trull, deliverys, fast-food e muito mais... Aliás se estas palavras estiverem escritas erradas me perdoem, afinal de contas na minha época no Brasil a língua oficial era o português, mas isto é uma discussão para um novo texto, ou me sacaneando um pouco “a new text”, hehehe!!!

Tudo Bem!!! Concordo com vocês, acho que já filosofei demais por hoje. Um viva ao Ócio Degenerativo!!!

OBS.: Não sejam ‘FLAUS’ nos comentários, hehehe!!!!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Ócio Degenerativo I

Não sei bem como começar, as coisas não estão fluindo ultimamente, eu não consigo me livrar de um ócio degenerativo que destrói meus lampejos criativos, será desespero? Será falta de leitura? De amor próprio? Talvez neste último!!! hãããããã... Eu acho que não, hehehe!! Mas voltando ao tema, quantas vezes nos pegamos cansados após um dia de trabalho e nos perguntando: Porra!!! Será que hoje, mais uma vez, fiz apenas o básico? Esta incessante busca pela transformação e satisfação nos leva a questionar algo que me parece “concreto com a chuva”. Isso pode soar de uma forma paradoxal, porém vamos continuar... Me sinto inebriado, impotente, preso, esta “mudança” ou o conformismo que cito como “Ócio degenerativo” dependem de muitos fatores, atores e conjecturas que não estão a meu alcance, (uma pausa para o desabafo – QUE MERDA). Sendo assim, quando realmente vou conseguir transformar a minha realidade? a do estado em que vivo? Quando realmente vou presenciar transformações que me deixem orgulhoso? (Sou Foda!!! Fui eu!!!) Quando verei resultados factíveis nos projetos desenvolvidos? Sem maquiagem de resultados ou alusões a fatos inexpressivos? Diga-se de passagem, no nosso país os gestores adoram relatar resultados turvos e ainda se vangloriam disso... E a massa ainda fala “Esse cara sim, esse é bom!!!!” ou então “ isso é um santo!!! Menino de ouro”. Meu Deus, quando este povo vai acordar? E Deus, será que tem chance de ser antes que eu morra?
Fiquei confuso novamente, e agora?!! Será muita pretensão? Cobrança demasiada? Ou apenas filosofia desatinada? Senti que todos estão presos numa caverna... Ou será que eu não achei lado de fora?
É não sei, acho que as dúvidas talvez relembrem o caso do mito das cavernas, recordam? Platão, saca?!! Tudo bem, eu explico... (Imaginem um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Os prisioneiros julgam que essas sombras eram a realidade. Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza) - Esse diálogo metafórico é dado ênfase ao processo de conhecimento, da visão ignorante, de um senso comum e do filósofo na busca da verdade.
Agora sim, acho que é isso!!! Achei a resposta, tenho que quebrar as correntes e me livrar de vez deste “ócio degenerativo”, quem sabe voltar a escrever (através deste blog), interagir com outras pessoas, quem sabe ler mais.
Pensando bem é melhor um passo de cada vez, eu não preciso salvar o mundo!!! Aliás só de pensar nisso deu uma preguiça.... Acho que já chega, filosofei muito hoje. Abraços!!! E um viva ao Ócio Degenerativo!!!!!